Quadros | Histórias Arrepiantes #1



Olá, pinguins! Tudo geleza? Na semana passada, eu apresentei o meu quadro "Histórias Arrepiantes", e hoje estamos aqui para ver a estreia dele! Os ganhadores foram o nosso desenhista Niko e o leitor Pintado. Então, sem mais delongas, vamos ver as histórias deles e conferir como ficou! Clique no botão para ler a postagem completa.




Para começar, vamos ver a história de Niko, intitulada "Memórias Póstumas de Um Pinguim".

"Eram 8:00 da noite, e após comer uma deliciosa pizza na pizzaria com meus amigos, eu estava voltando para casa. Logo, um vulto branco passou voando na nossa frente. Só deu tempo de ver meus amigos correndo e gritando "FANTASMAAAA!", pois já era tarde demais. Fiquei sozinho no meio do Plaza, e por azar meu, a energia caiu bem na hora. Fiquei desesperado, pois não conseguia ver nada e tinha um fantasma solto por aí. Uma lágrima escorreu pelo meu olho. Estava frio demais, tarde demais. Foi aí que eu o ouvi.

Uma voz, suave como o vento, chegou aos meus ouvidos e disse;

- Implore caro pinguim, implore pela sua vida.

Então, eu disse;

- Q-Quem é você?
- Isso não lhe interessa.

Então, tive o impulso de sair correndo. Meu pior erro. Após correr durante 5 segundos, buraco se abriu aos meus pés, e eu cai. A queda acabou e eu já não sentia mais nada. Foi assim que me tornei um fantasma."

Uau! Que história assustadora, não? Agora, com vocês, "A Segunda Vida"!



"Você já se perguntou o que é vida? A vida nada mais é do que um dom e um privilégio dado pela própria natureza, para você poder explorar esse mundo gigantesco em volta. Mas, por alguma reviravolta do destino, em algum momento de sua vida, você irá perdê-lá. Porém, eu não estou aqui apenas para falar de morte... Pois alguns já conseguiram enganá-la, e essa é a história de Edward, o garoto que viveu após morrer.

Era um lindo dia lá fora, os pássaros cantavam alegremente sobre o céu azul, o vento suave das colinas de grama tranquilizavam os moradores do campo, no centro a agitação era grande, muitos pinguins nas lojas, nos clubes e nos restaurantes. Já nas áreas florestais, os puffles brincavam na neve felizes, que criaturas adoráveis. Era um dia praticamente perfeito, e Edward morava no campo, nas áreas mais isoladas da ilha, onde a vegetação era mais abrangente. Ele corria em seu quintal feliz, brincando com os galhos de árvore que encontrava no chão. Edward acabara de fazer quinze anos, mas ainda agia como uma criança mimada. Seus pais o adoravam, eles cuidavam muito bem de seu filho, esperando que ele crescesse e se tornasse um adulto saudável. Porém, tinha algo que deixava tudo isso mais difícil. Edward tinha uma doença fatal no cérebro, que lhe causava altas dores de cabeça, e desse jeito, ele estava sujeito a morte certa. Ele ainda não sabia que aquilo era uma doença, e seus pais escondiam isso dele.

Nesse dia, foi que o esperado havia acontecido... Edward foi para o fundo de seu quintal enorme, em uma área cheia de neve, e lá, se assustou ao ver uma figura negra sentada na neve, ele jogou um dos galhos que ele tinha na mão na figura, para ver se era real, mas o galho passou por dentro da figura, e foi arremessado para longe. 

- Você... Consegue me ouvir? - Pergunta Edward com medo do ''monstro'' 
- Sim... Eu posso tanto te ouvir, como falar com você. 

Edward tenta chamar seus pais, mas a figura corre rapidamente em sua direção e tapa sua boca. 
- Venha, precisamos conversar...- Diz a figura, que agora em plena luz solar, se revela um homem de capuz. Eles são levados automaticamente para um lugar sombrio, onde a entrada de luz era pouca, havia um trono feito de cristal no meio do centro. 
- Então, você já sabe que tem tido dores de cabeça muito fortes ultimamente, certo? - Pergunta o homem coçando o dedo em seu queixo e sentando no trono. 
- S-sim, eu tenho - Gagueja Edward com medo.
- Hoje, eu te trago a minha casa, para te mostrar algo bem especial. Uma coisa que todos os pinguins do mundo não sabem que existe. - Diz o homem. 
- Ah é? Então o que seria? - Pergunta Edward confuso. 
- Venha para perto de mim, pequeno Edward. - Diz o homem, e com medo, Edward obedece a ordem. 
- Olhe, está vendo aqueles pinguins? Todos eles foram trazidos para cá, por que morreram. - Diz o homem. 
- Senhor, se me permite... Que lugar é esse? - Pergunta Edward. 
- Aqui não tem nome, mas, eu gosto de chamar de... Inferno. Embora, nem todos sofram. - Diz o homem, pegando uma foice. 
- Eu estou no inferno?! O que eu fiz de errado? Eu não merecia estar aqui! E o que vai fazer com essa foice? - Pergunta Edward com suas nadadeiras tremendo. 
- Muitos, até esse ponto, me chamam de demônio, mas, eu prefiro ser chamado de Morte! - Diz o homem revelado agora ''A Morte''. 
- Você está aqui, para vagar, em uma nova vida. A vida após a morte, essa foice tem habilidades especialmente eficazes, quando se trata de sofrimento... E, é a sua hora de vagar nesse mundo. - Diz a Morte, com sua foice agora brilhando uma luz azul. 
Edward grita, por ajuda, mas está sozinho com a morte no ambiente escuro. A morte se aproxima lentamente dele. Porém, ele lembra que tem mais um graveto em seu bolso, e sem a Morte perceber, ele atira um graveto na testa dela. A morte desmaia, pois o graveto era grosso. 
Edward pega a foice da morte, ele sente o poder dela, e larga de tanta agonia que sentiu.
- Meu Deus! Que sensação horrorosa! - Diz ele. 
Mas, após isso, ele teve uma ideia. Ele pegou a foice, e gritou: Você vai pagar por todas as dores que me fez sofrer, na minha vida inteira! - Diz Edward
Ele choca a foice contra o chão, a foice libera várias criaturas a entrada de luz da sala. Ratos, aranhas, formigas, besouros, e etc. Eles engolem a morte em um monte, e voltam para seus lugares. Edward havia despistado a morte, pois sabia que ela nunca vai morrer. 
Edward senta no trono de cristal, e fala: 
- Sua vez de sentir dor..."

Nossa! Eu fiquei totalmente arrepiado com essa história! E você, pinguim, o que achou? Gostaria de participar da próxima edição? Pois você pode! Veja como:
A próxima edição será uma edição especial, com o tema "Natal". Então, as histórias mandadas devem ter um tema envolvendo o natal, com aquela pitada de terror. Para enviar sua história, você pode mandar pelos comentários, pelo meu e-mail (pingcp510@gmail.com) ou para o meu twitter (iBillyGrim). As histórias devem seguir as seguintes regras:
  1. A história deve ter no mínimo dois parágrafos e no máximo quatro parágrafos.
  2. A história não deve apresentar temas considerados fortes e chocantes, como excesso de violência, assassinatos, entre outros.
  3. Histórias com excesso de gírias e/ou erros ortográficos não serão consideradas.
  4. A história não deve conter linguagem chula ou ofensiva (palavrões, racismo, etc.)
Então, pinguim, gostou das histórias? Vai enviar as suas? Conte nos comentários e envie a sua para ter a chance de aparecer na próxima edição! Até mais e Pinguinando!